Hidratação e reposição de eletrólitos: o que você precisa saber para se manter em equilíbrio.

 Já que o carnaval está chegando, vamos lembrar uma famosa marchinha:

"Allah la-ô ô ô ô ô ô ô

Mas que calor ô ô ô ô ô ô

Atravessamos o deserto do Sahara

O sol estava quente e queimou a nossa cara!"

Contrário ao que se possa imaginar, não vou falar de carnaval, mas do calor e da importância da hidratação.

Calor excessivo

"Que calor!" – Talvez essa seja a frase mais ouvida neste verão que, oficialmente, ainda nem chegou na metade no momento que escrevo este texto. No verão, as temperaturas são mais altas, os dias são mais longos (mais horas de luminosidade natural) e dias mais ensolarados também. São características da estação. Teria alguma coisa diferente dos verões dos últimos anos para os verões de outras décadas?

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Para responder essa pergunta, eu preciso fazer uma viagem no túnel do tempo... Sou de uma época que as crianças brincavam na rua. Durante as férias era uma maravilha ficar até tarde na rua brincando e jogando com os amigos. Uma coisa a gente sabia: de tarde por volta das 16h, chovia forte parecendo que o mundo estava desabando. Às vezes provocava até alagamentos, mas depois de uma ou duas horas, lá aparecia o sol se pondo, em seguida a lua e as estrelas. Todos podiam voltar a brincar na rua e no dia seguinte era dia de piscina ou praia.

Lembro que esse padrão de manhãs ensolaradas, chuva no final da tarde e noite clara se repetiu até mais ou menos o início dos anos 90. Hoje não precisa mais atravessar o deserto do Sahara para sentir o calorão. Até os bairros considerados mais "fresquinho" aqui no Rio de Janeiro, local onde nasci, cresci e vivo, estão abafados. O sol está queimando a nossa cara já às 6:30 da manhã: impiedosamente.

Beba água!

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É fato que precisamos estar bem hidratados para que o corpo exerça suas funções: regulação da temperatura, proteção das articulações, eliminação das toxinas, absorção dos nutrientes, entre outras. A água é tão importante que após uma perda de 4% da água corporal já podem surgir sinais de desidratação. Se essa perda for maior que 15% pode ser fatal.

Em média, um adulto deve tomar 2 litros de água por dia, mas isso é apenas uma orientação porque a quantidade necessária de água varia de pessoa para pessoa de acordo com seu peso, se pratica esportes e se está em locais quentes e secos, por exemplo. Uma forma mais precisa é multiplicar 35ml pelo peso corporal. Exemplo: 35ml x 60 = 2.100 (2,1 litros).

Uma dica para saber se precisa beber mais água ou não é observar a cor da urina. O ideal é que ela seja amarelo-claro. Urina muito escura pode indicar pouca água; por outro lado, urina transparente sem nenhuma cor é um sinal que a hidratação que pode estar exagerada.

Não podemos esquecer do teor de água contida nos alimentos e isso também ajuda a manter a hidratação. Pense na melancia, no rabanete ou no melão: eles têm muita água. Por isso, hidratação e alimentação saudável andam juntas. 

Atenção aos sinais

Sentiu sede? Então é o corpo pedido água para você. Mas você sabia que a sede pode ser um sinal tardio e em algumas situações nem aparecer? Pois é, uma situação muito comum entre os idosos. Conforme vamos envelhecendo, a sensibilidade dos receptores que controlam a sede diminui.  Alguns idosos até esquecem de beber água porque não sentiram sede. Por isso, todos nós devemos ter o costume de ingerir água em pequenas quantidades várias vezes ao longo do dia. Beber 2 litros de água de uma só vez e depois não beber nada não é aconselhável.

Dor de cabeça, náuseas, fome, irritação, desânimo, confusão mental, cansaço e tontura são alguns dos sintomas que o corpo envia quando a hidratação está baixa. Junto com a água perdemos também sais minerais importantes para o equilíbrio eletrolítico no corpo.

Eletrólitos

Os minerais carregados eletricamente são chamados de eletrólitos. No corpo humano, encontramos eletrólitos tais como o sódio, o potássio, o magnésio, o fosfato, entre outros. Eles são responsáveis pela condução de eletricidade no corpo. Eles controlam a função de nervos e músculos, equilibram a quantidade de água e os níveis de ácidos no organismo. Níveis muito baixos ou muito altos de um determinado eletrólito pode causar problemas de saúde.

Repôr ou não repôr: eis a questão

Imagine a mesma pessoa em duas situações diferentes: 1) participando de uma corrida de rua num dia muito quente; 2) deitada na cama, lendo, num dia frio e chuvoso. Ainda que as duas tenham que se manter hidratadas, as necessidades variam.

Na situação de uma corrida de rua sob o sol escaldante, a sobrecarga no corpo e a perda de água e sais minerais é maior. Contudo beber 2 litros de água de uma só vez após a corrida, talvez não seja a escolha mais sensata. Se o nível de sais minerais está baixo, beber uma quantidade grande de água de uma só vez pode diluir ainda mais os eletrólitos. Por isso, corredores costumam consumir isotônicos após as provas. Assim eles matam a sede e repõem os eletrólitos sem ingerir uma grande quantidade de água.

Alguns pontos importantes devem ser levados em consideração antes de recorrer aos repositores de eletrólitos:

• Não é porque a pessoa suou que precisa tomar um repositor. Não podemos esquecer que suar é um mecanismo natural do organismo. Ainda bem que suamos, pois o suor regula a temperatura do corpo. Caso contrário, sofreríamos um superaquecimento. Portanto, é um conjunto de fatores que englobam a temperatura, o ambiente, se há sintomas de desidratação e se houve suor excessivo que apontam para a necessidade de reposição.
• A qualidade dos repositores de eletrólitos varia bastante. Alguns produtos popularmente comercializados possuem um alta concentração de açúcar adicionado e/ou sódio. O sódio é sim um eletrólito importante, mas em grandes quantidades não faz bem ao organismo. Além disso, há produtos que usam aromatizantes artificiais e corantes que inclusive já forma banidos em outros países por não se mostrarem seguros para consumo.  Não esqueça de ler o rótulo com atenção e faça comparações entre os ingredientes e substâncias dos diferentes produtos.
• Repositor de eletrólito, isotônico e energético são coisas diferentes. O repositor de eletrólitos é focado na reposição dos eletrólitos perdidos, com baixo ou nenhum carboidrato. O isotônico de forma semelhante aos repositores também repõem os eletrólitos, mas contém mais carboidratos. Já a bebida energética não tem a função de reidratar, mas sim de estimular o sistema nervoso central para evitar o sono, aumentar a resistência física e concentração ou proporcionar a sensação de bem-estar. É um produto que contém cafeína e taurina como base e costuma ser bem rica em açúcar. 
• O álcool pode levar à desidratação ou acentuar o quadro. Após o consumo de álcool, especialmente se for excessivo, o corpo pode apresentar reações como dor de cabeça, náuseas e secura: a famosa ressaca. Por isso, para evitar a ressaca, algumas pessoas fazem uso de repositores de forma profilática, ou seja, ingerem repositores antes ou após o consumo de álcool. 
• Não podemos esquecer que algumas doenças e distúrbios têm restrição na ingestão de água.  Esses casos devem ser acompanhados por especialistas médicos para auxiliar tanto sobre a quantidade de ingestão de água quanto para o uso ou não de repositores de eletrólitos e isotônicos.

Como escolher um bom repositor de eletrólitos

Fluid +, o repositor de eletrólitos da Hive

O primeiro passo é ler o rótulo. Veja os seguinte valores: carboidrato, açúcar adicionado, sódio e potássio. Confira se tem corantes artificiais e aromatizantes artificiais. Observe também quais são os eletrólitos que o produto traz. Muitos se limitam a oferecer apenas sódio, potássio e magnésio, enquanto outros produtos produzem um melhor resultado porque trazem outros eletrólitos, minerais e vitamina C. 

Eu faço uso do Fluid + da linha Hyper e estou muito satisfeita com os resultados obtidos. E o melhor de tudo é que vem com laudo de pureza que posso acessar a qualquer momento, trazendo para mim uma camada de segurança do que estou colocando no meu corpo.

Qual é sua experiência com repositor de eletrólitos, isotônico ou bebida energética? O que você gostaria de saber mais sobre o assunto deste artigo?

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